Caído, passei de fã a anjo
adorei, cego, sem imagens
como um mito a perambular às soltas
sabendo-me humano, ilimitado enquanto vivo
aberto aos novos tempos, novos ventos
taurinamente seguindo pelas alamedas cibernéticas:
coração onde só cabia razão
Paulo Baroukh 1996
pbaroukh@gmail.com