olá sonho obscuro de fantasia precisa
sono escuro de fantástica luminosidade.
olá flores da poesia universal
vida de homens e homens e homens.
olá cheiro de solidão arbórea
sombra da criação natural dos deuses.
olá pré-história mistificada
não te conheço de algum lugar?
ou será de algum luar? algum sol?
olá galáxia adormecida pela ignorância
inevitavelmente vista por não olhares.
olá meu amor.
então esperaste mesmo por mim?
espera não vã como podes ver;
voltei e posso andar contigo
e com o universo.
agora sou teu e dos gases humanos
que nunca deixam de estar à espreita.
olá emoções humanas,
mito de quem não pôde renegá-las.
não tenham mais medo de mim,
não sereis mais expulsas do santuário
que para vós é meu ser.
fica sem medo, ser humano,
que decidi voltar e aprender.
olá homem!
Paulo Baroukh 1982
pbaroukh@gmail.com