Sensações inundam minha alma
como gotas,
antes de tempestade do que de chuva.
Incessante dilúvio, tormenta sem aviso prévio.
Lágrimas internas de beleza e crescimento.
Quero explodir, mas implodo
ante a simples existência
de um ato falho.
Por demais humano, por demais insano...
Chega!
Deixa cair a chuva!
E molhar meus campos, derrubar minhas plantações.
Sopra, vento abençoado, destrói minhas cercas,
E me mostra, afinal, teu arco-íris.
Paulo Baroukh 1997
pbaroukh@gmail.com